
Greve na Menzies provoca atrasos e 19 voos cancelados no aeroporto de Lisboa



Os trabalhadores da SPdH/Menzies, antiga Groundforce, iniciaram um período de greve que se estenderá por cinco fins de semana, com início a 25 de julho de 2025 e término no início de setembro. A paralisação, que afeta os serviços de assistência em escala nos aeroportos portugueses, com especial impacto previsto para o Aeroporto de Lisboa, foi convocada pelo Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) e pelo Sindicato dos Transportes (ST). No primeiro dia de greve, dezenas de trabalhadores manifestaram-se em frente às instalações da empresa em Lisboa.
Na base do protesto estão várias reivindicações laborais. Os trabalhadores acusam a empresa de pagar vencimentos base inferiores ao salário mínimo nacional e exigem melhores salários. Reclamam ainda o cumprimento do pagamento das horas noturnas e a manutenção das condições de acesso ao parque de estacionamento que lhes eram aplicadas anteriormente.
O calendário das greves prevê uma paralisação de quatro dias no último fim de semana de julho e em quatro fins de semana consecutivos de agosto. Os períodos de greve em agosto estão agendados para os dias 8 a 11, 15 a 18, 22 a 25 e de 29 de agosto a 1 de setembro, começando sempre às 00:00 de sexta-feira e terminando às 24:00 da segunda-feira seguinte.
O Tribunal Arbitral definiu serviços mínimos para mitigar o impacto da greve. Estes serviços abrangem voos de emergência, voos-ambulância, voos militares e de Estado, bem como voos que já estivessem em curso no início da paralisação com destino a aeroportos nacionais servidos pela Menzies. Foram também protegidos os voos da TAP de regresso a Lisboa que se encontrem em 'night-stop' na Europa. Adicionalmente, devem ser asseguradas ligações aéreas entre Lisboa e as ilhas dos Açores (Ponta Delgada e Terceira) e da Madeira (Funchal), e também entre o Porto e Ponta Delgada e o Porto e a Madeira.
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